SÃO PAULO X PALMEIRAS & CORINTHIANS

Está seguindo um caminho engraçado a recém criada rivalidade dos agora parceiros Corinthians e Palmeiras contra o clube do Morumbi. Se antes essa rivalidade era sadia e fazia parte da magia do futebol, hoje a mesma parece originar mais do capricho, do orgulho e da ignorância dos dirigentes de futebol.

Diante da "pequenez" em que foram relegados nos ultimos anos, os dirigentes do Parque Antártica e da Fazendinha resolveram se unir para tentar impedir o predomínio natural e diminuir a força política que o São Paulo Futebol Clube conquistou nos ultimos anos. Ma será mesmo que estão no caminho certo??

Para combater essa atual superioridade do rival, os atuais parceiros encontraram uma solução no mínimo inusitada: diminuir suas arrecadações de bilheteria em alguns jogos e jogar longe de seus torcedores mais fiéis (no sentido não pejorativo/corinthiano da palavra) os seus jogos principais.

Ao boicotarem o Morumbi a idéia dos dirigentes palmeirenses e corinthianos é diminuir a arrecadação do rival e mostrarem que não precisam de nada que venha do lado nobre da cidade de São Paulo para sobreviver; pois bem. Resultado prático: São obrigados a levarem seus principais clássicos para o interior e, consequentemente, diminuem a suas próprias arrecadações, pois se hoje levam 40 mil a um tal de "prudentão" poderiam levar 60, 70 mil ao tradicional Morumbi e de quebra, ofereceriam mais conforto a seus torcedores e melhor estrutura para os profissionais da imprensa trabalharem.

Já o tricolor, segue fazendo ótimo papel, tanto dentro de campo (1º colocado em seu grupo na Libertadores e 2ª melhor campanha do paulistinha, sendo que jogou muitos jogos com a equipe mista) quanto fora, pois firmou um rentável contrato de publicidade e exploração da estrutura física do Morumbi com a multinacional "Visa" (que renderá anualmente mais do que o clube lucrava para alugar seu estádio aos rivais).

Conclusão de toda a situação: O São Paulo não está perdendo nada com a tática "genial" de seus rivais, e além disso ainda os vê jogando classicos em estádios ultrapassados, onde o maior luxo que o torcedores desfrutam é um banheiro químico fedorento, também os vê deixando de ganhar mais dinheiro, trazendo a perspectiva de que sua superioridade sobre os rivais ainda perdurá por um bom tempo.

Aos diregentes invejosos, nunca é demais lembrar que diferentemente dos seus "co-irmãos" da capital, o tricolor não precisou pedir socorro à empresas "misteriosas" e ficar refém de empresarios para conquistar os títulos mais almejados no futebol sulamericano, suas glórias tem sido alcançadas com uma receita "fácil" e conhecida de qualquer torcedor com uma inteligência ao menos mediana: planejamento e organização.